Matadouro que segundo as prestações contas de 2008
teria sido reformado a custo de R$ 60.000,00
teria sido reformado a custo de R$ 60.000,00
O controle externo do poder público no estado Piauí tem um forte aliado: A Constituição do Estado. O art. 35, §2º, II da CE, determina que os prefeitos devem encaminhar suas prestações de contas anuais contendo a " relação discriminada, com localização das obras realizadas no exercício, da aquisição de equipamentos, veiculos, máquinas, motores e do material permante, com os respectivos valores".
A relação das obras municipais é um documento de suma importância para o controle social. No caso concreto que a FTP vivenciou a relação das obras foi requisitada junto ao Tribunal de Contas do Estado que deferiu o pedido entregando copia.
Em Simplício Mendes a relação de obras referente ao exercício de 2008 foi lida perante o grupo de cidadãos locais e constataram que várias delas o valor não correspondia e outras não foram feitas.
Uma destas obras foi a reforma do mercado municipal que segundo o documento foi no valor de R$ 60.000,00.
A FTP foi até o local da obra e pelo que foi indica não ter havido reforma, muito pelo contrário. O logradouro público estava com nitidos sinais de abandono e sem o mínimo de higiene. A primeira visão é macabra. Restos de animais mortos e em decomposição, piso quebrado, falta de portas e meios cruéis de abate dos animais. Encontramos um boi amarrado esperando a morte e crianças brincando com o destino do animal e as carcaças de outros em decomposição.
As fotos falam mais que as palavras. Abaixo se ver a entrada do matadouro que não tem porta e apresenta parede quebrada, além do aspecto de sujeira.
Por fora temos mais parede quebradas sinais de que difilmente alguma reforma tenha sido feita em 2008.
Abaixo se observa um animal amarrado e em sofrimento continuado, visto que foi deixado no local a espera de seu executor. Proximo do animal e vendo toda a tirania uma criança que, como as demais da vizinhança, aprendeu a brincar vendo a totura de animais e restos mortais em decomposição.
A foto ainda denuncia o piso quebrado que não poderia está assim, caso tivesse sido feita alguma reforma.
A obra foi denunciada ao Ministério Público de Simplício Mendes incluindo o pedido de interdição do matadouro.
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