15 de Julho
Parte II
O almoço veio do sindicato dos trabalhadores rurais de Pio IX juntamente com o restante das bolsas e colchões.
Após o almoço um longo e gostoso sono.
Diante da natureza, calmaria, segurança, cantos de pássaros, bois, cabras, etc., chegou a noticia de que havia um riacho próximo e o final da tarde foi mais refrescante. Esta parte será revelada em capitulo especial. Para se ter uma idéia vejam só:
O jantar foi esperado com ansiedade, pois um peru seria servido. Como era de se esperar a comida foi deliciosa.
Enquanto os combatentes alimentavam o corpo a lua saia majestosa saudando-os. Uma lua cheia e moldurada pela vegetação sertaneja desenhou-se tornado um momento único e repleto de magia acalentando nossos sonhos por um mundo digno para todos. Para partilhar...
A lua, também, motivou o avanço da luta. Com sua luz e beleza nascem as primeiras denuncias da marcha e o relato do diário.
Com lua, frio e sonhadores só falta uma viola e fogueira. Tudo isso se juntou para celebrar o restante da noite.
Quando a fogueira acabou os combatentes se recolheram para o descanso merecido.
Assim terminou mais este dia de marcha.
Como se pode ver os marchantes conseguem encontrar no meio da luta momentos felizes. Não foi só a lua, o banho de rio, a comida... Soma-se a isso o nascer do dia, o ar puro, a liberdade de andar sem ter hora marcada para chegar, comer juntos com os pássaros, ver a vida passar sem presa, calma ensolarada coberta pela brisa fria da manhã.
Em breve o sol nascerá e os galos juntos com os marchantes tecerão um novo amanhecer.
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