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| Ministro do Supremo Dias Toffoli |
O Ministro do Supremo Dias Toffoli, que desempatou o julgamento em favor dos 'contas-sujas'; da mesma forma, votaram os ministros Henrique Neves, Arnaldo Versiani e Gilson Dipp (Foto: Nelson Jr./ASICS/TSE).
Segundo o TSE, cerca de 21 mil pessoas corriam o risco de ficar de fora da eleição devido a problemas na contabilidade eleitoral.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aceitou nesta quinta-feira (28), por quatro votos a três, pedido de 14 partidos para anular sentença da própria Corte que havia barrado das urnas os políticos que tiveram a prestação de contas da campanha de 2010 rejeitada pela Justiça Eleitoral. Com a decisão, os chamados contas-sujas poderão concorrer às eleições municipais de outubro.
Por maioria, o TSE determinou que a desaprovação das contas “não é impedimento para obter a quitação eleitoral Apesar de ter liberado os contas-sujas a disputar as eleições, a Corte enfatizou que, se houver a comprovação de que as quitações foram forjadas pelos candidatos, a contabilidade será considerada "não-prestada". Neste caso, os concorrentes serão afastados da corrida eleitoral pela Justiça Eleitoral.
Um comentário:
Fico na dúvida. Uma coisa é crime outra é deficiências do próprio sistema. Tive que prestar contas como candidato e foi um inferno,mesmo sem possuir relevância de arrecadação de donativos. É muito burocrática e pessoas, mesmo com esclarecimento, possuem dificuldades em fazer tal prestação. Os candidatos financeiramente bem dotados possuem larga assessoria para esses serviços.
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